Esta adaptação juvenil do romance “Dom Casmurro”, de Machado de Assis, privilegia o jogo como componente principal da encenação: quatro atores interpretando dezesseis personagens num palco praticamente vazio, com todas as trocas de roupas feitas em cena e trilha sonora executada ao vivo pelos atores.
A narração do protagonista Bentinho se mistura aos diálogos e às ações, contando como ele e Capitu, amigos de infância, descobriram estar apaixonados um pelo outro e consolidaram este amor, passando pelo impedimento da família dele, que o queria padre, e pelos ciúmes doentios que ele sentia por ela. A suspeita de uma traição jamais confirmada nos leva a tomar um partido da história, acreditando na culpa ou na inocência de Capitu ou, ainda, nos abstendo do julgamento. Seja como for, a dúvida jamais será abolida.
A narração do protagonista Bentinho se mistura aos diálogos e às ações, contando como ele e Capitu, amigos de infância, descobriram estar apaixonados um pelo outro e consolidaram este amor, passando pelo impedimento da família dele, que o queria padre, e pelos ciúmes doentios que ele sentia por ela. A suspeita de uma traição jamais confirmada nos leva a tomar um partido da história, acreditando na culpa ou na inocência de Capitu ou, ainda, nos abstendo do julgamento. Seja como for, a dúvida jamais será abolida.
Sua narração é uma prova de amor à literatura e, posto no palco, ele se transforma em um contador de histórias, remetendo às origens da literatura, em sua tradição oral, quando era transmitida pelos rapsodos gregos. A sedução pela palavra é o norte do nosso narrador, a fé no poder da narrativa é o que o leva adiante em seu relato. Convidamos vocês a acompanhá-lo e a ouvir atentamente a história que ele tem para lhes contar. Que a imaginação seja companheira de todos nós nesta experiência, assim como foi para Bentinho.